Conteúdo Opinativo

Hora de mudar

11/11/2024 - 14:00

ACESSIBILIDADE


O que esperar de um órgão do meio ambiente que tem sua cúpula indiciada por assinar laudos ambientais falsos, conceder licenças em desacordo com normas ambientais e fazer afirmações falsas em licenciamentos?

Esses indícios de crime são atribuídos à diretoria do Instituto do Meio Ambiente (IMA) pela Polícia Federal no inquérito que indiciou parte dos responsáveis pela tragédia ambiental perpetrada pela Braskem em Alagoas.

Da lista de indiciados no inquérito da PF constam os nomes de Gustavo Ressurreição Lopes, presidente do IMA, Leonardo Lopes de Azevedo Vieira, vice-presidente, Jean Paul Pereira Melo, geólogo do IMA, e Pollyana Gomes dos Santos, gerente do órgão. Eles são acusados de emitir documentos falsos para encobrir crimes da Braskem.

Desde que assumiu o comando do IMA – no primeiro mandato de Renan Filho – Gustavo Lopes acumula dezenas de denúncias com acusações de corrupção, achaque e ameaças a empresários que se recusam a aceitar as chantagens do órgão ambiental.

Essas denúncias culminam agora com o indiciamento da cúpula do IMA, que perdeu completamente a credibilidade para continuar na gestão desse importante órgão de licenciamento ambiental. Já passou da hora de o governador trocar toda diretoria para moralizar o instituto e investigar a responsabilidade de cada um deles nas graves denúncias de corrupção.


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